Por ter aparência monolítica, o reparo exige maiores cuidados para evitar discrepâncias nas características da superfície do revestimento. Por isso, caso o ambiente a ser reparado seja pequeno, recomenda-se a troca completa do porcelanato líquido, a fim de garantir uma estética homogênea e sem diferenças visuais de desgaste do revestimento.
Para casos de riscos mais leves, é possível realizar um reparo superficial, conforme sugere Soethe. “Para remover os riscos, é possível fazer o lixamento da superfície utilizando lixas a base d`água e uma lixadeira treme-treme ou manual. Depois, é necessário polir o revestimento utilizando uma politriz e finalizar o reparo com a aplicação de uma cera protetora.” Pereira, por outro lado, defende a reaplicação do material, mesmo que parcialmente, realizando a troca completa do revestimento na área afetada. Para isso, é necessário seguir os passos:
- Efetuar a delimitação e o corte geométrico da área que necessita de reparo.
- Remover o revestimento danificado da região.
- Reconstituir o revestimento com o mesmo material e utilizando os mesmos procedimentos para a aplicação.
Pode ser necessário realizar reparos em maior profundidade, adotando-se técnicas e materiais específicos fornecidos pelo fabricante. Pereira ainda alerta sobre a possibilidade de correções ainda durante a aplicação. “Se o reparo for no momento da aplicação, na execução do serviço, enquanto o material ainda possuir fluidez, podem ser efetuadas leves passadas de rolos”, conclui.
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